A suja mão negra toca o lápis
A pena que faz a letra
É mais uma poesia que nasce
A dor que o inspira
A alegria que lhe encanta
E desencanta
Desencantado com a vida
É apenas poesia
Somente poesia
Agora vaivém devagarzinho
O grito em surdina
Surdo, magro, belo
Grito da poesia
Fala baixinho
Direitinho
Até não mais se ouvir
A suja, pobre, alta
Beleza do Poeta
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