Não faço, não digo
Me calo no silêncio
Parado, sentado fico.
Calam-se vozes
Letras mudas, escuro presente.
Sofro no meu úmido ser
Arredio para sempre.
Não digo, não faço, me calo
Me calo, não faço, não digo
Em estátua fico
Num instante explícito
Paixão sem início.
Tarado, pregado, impossível
Para sempre meu medo...
Você.
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