quarta-feira, 22 de junho de 2011

Desafio ao Aurélio

Diga-me, senhor!
Da onde vem o vento
Pra que serve o beijo
E a carícia que tateia
A luz que clareia
Clareando minh’alma
Que acaba por adormecer
No ventre da mulata

Quero sentido
Idiomas diversos
E concreticidade
Praticidade na fala
E verbetes na cabeça

Se é capaz
Fale
Ao invés de arrediar-se

A dor que atinge a espinha dorsal
Pra que foi feita?
Aquele cheiro de infância
Por que ainda existe?

E o brilho dos meus olhos vermelhos
Por que bem faz?
Diga-me
Mas só diga se for capaz

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