Sentimento que bate em minh’alma
Sem ser, nem por que
Que vem com o vento
No desalento dos minutos
Para de dor
Encher-me o peito
Uma dor
Que chega sem bater
Na hora imprópria
E põe a alegria desnuda
Nua e crua
Em praça pública
Para envergonhar-lhe as ventas
A dor que agora sinto
É sem endereço
Sem hora
Sem drama
Sem trama
Somente é...
A dor do acaso
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