domingo, 25 de dezembro de 2011

Desabafo

Rasga-te peito num desaforo da alma
Grito seco
Perpétuo mudo soco no muro
Batalhando versos com a pena
De afiado corte e sem pudor
Fere 
Sangra
À escorrer pelas lágrimas febris
E à pulsar forte nas entranhas
Jorra pelas veias do coração
Poesia que rasga a pele
E transcende na escrita
Balbuciando verdade
Que antes, somente no miúdo dos pensamentos existia
Canta-te alma
Que passa longe
Gozando forte
No ejacular louco de versos virís 


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