Posto então numa solidão
Digna daquelas gaivotas cegas pela salina do mar
À espera do aviso da morte
Por não mais poder caçar
Refogadas nas horas do tempo
Dos últimos tempos
O peito suando forte
O vento passando firme
Em poucos minutos do contar
Bambeia-lhe os gravetos do sustento óssio
São olhos que pesam muito
Sobe agora pequena alma
Neste não mais planar de asas
De um pássaro morto pelas águas do mar
Nenhum comentário:
Postar um comentário